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April 18, 2024 07:20 pm GMT

O Fara que adorava Deus

Script do vdeo: O Fara que adorava Deus.

Ol! Sejam bem-vindos ao canal minutos histricos!

Voc com certeza j ouviu falar sobre o Antigo Egito, como as Grandes Pirmides, os Faras que eram adorados como deuses encarnados, os hebreus que viveram no Egito por sculos, e muitos outros detalhes.

Mas voc sabia que houve um Fara que adorava Deus?

Meu nome Victor Gabriel, e hoje estaremos falando mais sobre este Fara.

Aquenton nasceu no ano de 1372 A.C. Seu nome significava "Aquele que louva Aton", "Util a Aton" ou "Usado por Aton". Ele foi um Fara da XVIII (13a) dinastia do Egito que reinou por dezessete anos e morreu em 1336 ou 1 334 a.C. Principalmente lembrado por abandonar o tradicional politesmo religioso egpcio e introduzir uma adorao centrada em um nico deus, Aton, que as vezes descrita como monotesta ou henotesta. Inscries antigas ligam Aton ao El Elyon, com a linguagem oficial posterior evitando cham-lo de um deus, dando a essa deidade um status superior e acima dos meros deuses.

Akenaton foi marcado na histria Egpcia por sua personalidade excntrica e governo turbulento, sendo referido em seu tempo como "Fara louco". Aquenton era filho do Fara Amenfis III. Sendo um membro da famlia real, foi criado dentro dos luxuosos palcios e templos do Reino. Cercado por um ambiente de poder, e privilgio. Como prncipe herdeiro, ele foi instrudo ao aprendizado de religio, literatura, arte, histria, matemtica, habilidades e tticas militares para o auxiliar em tempos de guerra. Tambm recebeu educao em habilidades administrativas para governar de forma sbia. Quando atingiu certo patamar de idade, ele se casou com Nefertiti. Ela se tornaria uma das rainhas mais famosas do Antigo Egito. Ao longo do tempo, o casal deu luz muitas filhas de Akenton, e um filho, que se tornaria o famoso Fara Tutancmon aps a morte de seu pai.

O casal fazia de tudo para com que a imagem de sua famlia fosse eternizada em relevos, pinturas e outras formas artsticas, algo que certamente contrariava os costumes da realeza Egpcia daquela poca.

Seu pai, Fara Amenfis III teve um reinado pacfico e longo, marcado por boas relaes diplomticas com naes vizinhas, projetos arquitetnicos voltados para a infraestrutura, mas tambm estabilidade econmica, mostrando que seu pai era sbio em sua governana. Aps sua morte, Akenton assumiu o trono do Egito em 1353 antes de Cristo. Aps o quinto ano de seu reinado, mudou seu nome de Amenfis IV para o nome pelo qual ficou famoso, e significa "Aquele que louva Aton" ou "Aquele que til a Aton".

Especula-se que ele j pudesse ter tido contato com ideias de uma religio monotesta durante sua infncia. Monotesmo a crena em um nico e verdadeiro Deus criador. Pouco aps tornar-se Fara, ele comeou a promover o culto ao deus Aton. Este era um aspecto do deus sol, superior ao antigo deus R, que fazia parte do antigo panteo Egpcio. Todavia, seu fervor pelo culto a este novo deus intensificou-se de tal forma que o fez marginalizar outras divindades, elevando o novo deus posio de nico deus supremo.

Durante seu reinado, o Egito estava sob forte influncia dos sacerdotes do templo de Amn pois, ao longo do tempo, haviam acumulado muita riqueza e influncia no Reino. O tempo de Karnak, na cidade de Tebas, que na poca era a capital Egpcia, era o mais influente centro religioso do povo Egpcio. Com vastos recursos e terras sob seu comando, esta classe de sacerdotes tinha o poder poltico e religioso em suas mos, e ficaram extremamente descontentes com as mudanas religiosas idealizadas por Aquenton.

Ao promover o culto ao deus Aton e rejeitar a tradicional religio politesta do Egito e suas outras divindades, Aquenton estava desafiando diretamente a hierarquia poderosa dos sacerdotes de Amon, que se sentiram seu poder ameaado.

O Fara tomou medidas para reduzir o poder e influncia dos sacerdotes, e fez isto fechando templos dedicados a deuses tradicionais, redirecionando recursos para o culto de Aton. Uma das mais radicais medidas tomadas por ele foi estabelecer uma nova capital Aquetton. Lembrando um pouco o exemplo de Braslia, a nova capital tinha o objetivo de ser o novo centro poltico da nao. Esta mudana tinha o objetivo de afastar o centro do poder do Fara da influncia dos tradicionais sacerdotes de Amon, que eram localizados em Tebas, tendo como foco consolidar a nova ordem religiosa instituda por ele.

A marginalizao dos sacerdotes de Amon e a rejeio das prticas religiosas tradicionais alteraram profundamente as representaes artsticas, a linguagem, e at mesmo aspectos da vida diria do povo Egpcio.

Os sacerdotes de Amon agiram atravs da ocultao de esttuas e textos sagrados dos guardas palacianos enviados para reprimir os sacerdotes diante da implacvel perseguio religiosa ordenada pelo Fara. Aps sua esposa e ele se proclamarem como divindades na Terra, nomearam novos sacerdotes aos templos, isto quando no foravam os que adoravam Amon a prestar servios nova religio.

Ele e sua esposa exigiram que adoraes e oraes fossem feitas em seus nomes. Aquenton tambm comeou a ignorar grande parte das questes polticas do Egito, afirmando pouco se importar com qualquer coisa que ocorresse fora dos muros de seu opulente palcio.

A outrora estvel economia Egpcia comeou a declinar. A corrupo, crimes e outras mazelas sociais elevaram-se de forma significativa, e a populao comeou a temer que seu Fara estivesse possudo por um esprito maligno, ou simplesmente louco. Governando por 17 anos, acredita-se que tenha falecido no ano de 1334 antes de Cristo, mas a data exata incerta.

A causa de sua morte incerta, sendo um dos muitos enigmas da Egiptologia. Muitas teorias foram criadas em torno de sua morte. Algumas sugerem que ele pode ter sido deposto, ou at mesmo assassinado, possivelmente devido insatisfao generalizada da populao com o nvel extremo de suas reformas, vistas como radicais e idealistas.

Aps sua morte, o Egito passou por um perodo transitrio de recuperao e instabilidade, pois os sucessores imediatos de Aquenton comearam o processo de reparar todo o estrago causado pelo seu reinado radical, e seu descaso com o povo e a economia. Progressivamente, o retorno s antigas prticas politestas foi realizado.

Por exemplo, o sucessor imediato de Aquenton, Tutancmon, era filho do falecido Fara. O mesmo restaurou os templos e a adorao aos deuses, e transferiu a capital de volta a Tebas, garantindo o retorno do poder tradicional elite sacerdotal, trabalhando para apagar as memrias de Aquenton, e tambm demolindo ou reutilizando templos e monumentos dedicados ao culto de Aton.

No entanto, a memria de Aquenton e sua revoluo religiosa sobreviveram ao teste do tempo graas textos e representaes artsticas, que estavam em locais escondidos ou inacessveis, fora do controle da elite sacerdotal.

Aquenton traz consigo tanto uma rejeio veemente, quanto uma fascinao por parte dos historiadores. Por um lado, argumenta-se que foi um visionrio ao tentar trazer uma nova compreenso da divindade, enquanto outros o consideram um herege que perturbou a ordem social e religiosa de seu tempo.

Sua era foi marcada por turbulncias e controvrsias, mas tambm um tempo riqussimo em arte e cultura. As representaes artsticas deste perodo so distintas e inovadoras, pois exibiam uma esttica mais naturalista, criando uma ruptura com a rigidez e formalidade da arte tradicional.

Relevos de seu tempo exibem o Fara e sua famlia de forma mais realista e intimista, divergindo muito da tradio passada. Os estudiosos tambm argumentam que o reinado de Aquenton e sua reforma religiosa realizaram um impacto duradouro na histria da religio e filosofia. Alguns sugerem que a ideia monotesta deste perodo influenciou tradies religiosas, como o judasmo, o que plausvel, visto que os judeus habitavam no Egito neste perodo. Porm, outros acreditam que o impacto foi limitado, alegando que o legado de Aquenton foi mais marcante na cultura e arte Egpcias.

O reinado de Aquenton e a subsequente rejeio de suas reformas servem como exemplo das tenses entre a tradio e a inovao, entre o poder sacerdotal e o poder do monarca, e tambm entre as diferentes ideias de divindade, e seu legado objeto de debate h um bom tempo, e seu legado um lembrete das lutas eternas entre o novo e o antigo.

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Original Link: https://dev.to/aurora_2024/o-farao-que-adorava-deus-2d4g

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